Vacinação | Veja quais doenças garantem a prioridade para a vacinação
30/10/2020 REUTERS/Dado Ruvic/Foto ilustrativa
No país, 67.887.168 imunizantes foram aplicados desde janeiro, quando a vacinação teve início. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, conforme balanço divulgado na última segunda-feira, 31.
Somente em maio, mais de 33 milhões de doses da vacina contra a covid-19 foram distribuídas. Sendo assim, os estados e municípios seguem vacinando os grupos prioritários, conforme orientações do Plano Nacional de Imunização.
Dentre as pessoas que já podem se vacinar estão aquelas que possuem doenças crônicas que podem causar o agravamento da covid-19. No início, a estimativa era de que 17.796.450 pessoas estivessem neste grupo.
Mas esse número é maior, visto que as doenças neurológicas crônicas também foram incluídas na lista de comorbidades para vacinação contra a covid-19, conforme atualização do Plano Nacional de Operacionalização (PNO).
Então, se você quer saber quais são as doenças e se você têm prioridade na vacinação, continue acompanhando e boa leitura!
Lista de doenças que podem tomar a vacina
Segundo o Plano Nacional de Operacionalização (PNO) têm direito à receber a imunização contra a covid-19, as pessoas que possuem as seguintes comorbidades:
Arritmias cardíacas
Arritmias cardíacas com importância clínica e/ou cardiopatia associada (fibrilação e flutter atriais; e outras);
Anemia falciforme
Doença caracterizada pela alteração dos glóbulos vermelhos do sangue. As células têm sua membrana alterada e rompem-se mais facilmente, causando anemia;
Cardiopatias congênita no adulto
Cardiopatias congênitas com repercussão hemodinâmica, crises hipoxêmicas; insuficiência cardíaca; arritmias; comprometimento 28 miocárdico;
Cardiopatia hipertensiva
Cardiopatia hipertensiva (hipertrofia ventricular esquerda ou dilatação, sobrecarga atrial e ventricular, disfunção diastólica e/ou sistólica, lesões em outros órgãos-alvo);
Cirrose hepática
É a inflamação crônica do fígado também chamada de cirrose hepática Child-Pugh A, B ou C;
Doenças neurológicas graves
Doença cerebrovascular como acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico; ataque isquêmico transitório; demência vascular e doenças neurológicas crônicas que impactam na função respiratória. Doenças hereditárias e degenerativas do sistema nervoso ou muscular, além de deficiência neurológica grave e indivíduos com paralisia cerebral, esclerose múltipla e condições similares;
Diabetes mellitus
Qualquer indivíduo com diabetes;
Doenças da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas
Aneurismas, dissecções, hematomas da aorta e demais grandes vasos;
Doença cerebrovascular
Acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico; ataque isquêmico transitório; demência vascular;
Doença renal crônica
Doença renal crônica estágio 3 ou mais (taxa de filtração glomerular < 60 ml/min/1,73 m2) e/ou síndrome nefrótica;
Hipertensão Arterial Resistente (HAR)
Quando a pressão arterial (PA) permanece acima das metas recomendadas com o uso de três ou mais anti-hipertensivos de diferentes classes, em doses máximas preconizadas e toleradas;
Hipertensão arterial estágio 3
PA sistólica ≥180mmHg e/ou diastólica ≥110mmHg independente da presença de lesão em órgão-alvo (LOA) ou comorbidade;
Hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade
PA sistólica entre 140 e 179mmHg e/ou diastólica entre 90 e 109mmHg na presença de lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade;
Insuficiência cardíaca (IC)
Imunossuprimidos
Indivíduos transplantados de órgão sólido ou de medula óssea; doenças reumáticas imunomediadas sistêmicas em atividade e em uso de dose de prednisona ou equivalente > 10 mg/dia ou recebendo pulsoterapia com corticoide e/ou ciclofosfamida; demais indivíduos em uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias; pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos 6 meses; neoplasias hematológicas;
Miocardiopatias e Pericardiopatias
Miocardiopatias de quaisquer etiologias ou fenótipos; pericardite crônica; cardiopatia reumática;
Obesidade mórbida
Ocorre quando o peso de uma pessoa ultrapassa o valor 40 no índice de massa corporal – (IMC);
Pneumopatias crônicas graves
Indivíduos com pneumopatias graves incluindo doença pulmonar obstrutiva crônica, fibrose cística, fibroses pulmonares, pneumoconioses, displasia broncopulmonar e asma grave (uso recorrente de corticoides sistêmicos, internação prévia por crise asmática);
Próteses valvares e Dispositivos cardíacos implantados
Portadores de próteses valvares biológicas ou mecânicas; e dispositivos cardíacos implantados (marca-passos, cardio desfibriladores, ressincronizadores, assistência circulatória de média e longa permanência);
Síndromes coronarianas
Síndromes coronarianas crônicas (Angina Pectoris estável, cardiopatia isquêmica, pós Infarto Agudo do Miocárdio, outras);
IC com fração de ejeção reduzida, intermediária ou preservada; em estágios B, C ou D, independente de classe funcional da New York Heart Association;
Síndrome de down
Alteração genética também chamada de trissomia do cromossomo 21. Ocorre quando há 47 cromossomos nas células de uma pessoa em vez de 46;
Valvopatias
Lesões valvares com repercussão hemodinâmica ou sintomática ou com comprometimento miocárdico (estenose ou insuficiência aórtica; estenose ou insuficiência mitral; estenose ou insuficiência pulmonar; estenose ou insuficiência tricúspide, e outras);
Comprovação
Se você possui alguma dessas doenças, é necessário comprovar através de exames, relatórios médicos, receitas ou atestados que devem ser apresentados no dia da vacinação.
Além disso, os municípios também estão disponibilizando um cadastrado no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI) ou em alguma unidade de saúde do SUS (Sistema Único de Saúde), para registrar todas as pessoas que possuem comorbidades para o acompanhamento e aplicação da segunda dose.
Desta forma, antes de buscar uma unidade de saúde, a orientação é se informar sobre o cadastro e agendamento para receber a vacina na prefeitura da cidade onde você reside.
Por: Samara Arruda / Jornal Contábil
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